Mãe que trabalha

Antes de começar, deixa eu dizer uma coisa: toda e qualquer mãe TRABALHA. Algumas trabalham fora de casa, outras trabalham em casa, algumas tem um retorno financeiro por seu trabalho profissional, outras nem tanto. Tem, ainda, uma certa porcentagem de mães que costumam dizer que “não trabalham”. Mas a verdade é: se é mãe, trabalha.

A gente pode nem se dar conta, porque a história nos fez acreditar que cuidar de filho é obrigação (embora, sejamos francos, se você resolveu ter um filho tem sim a missão de cuidar dele, mas a obrigação é tanto da mãe quanto do pai. Igual). E, ainda, temos a casa, a cozinha, as roupas, o supermercado, o que fazer para o jantar, a agenda da família, leva e busca aqui e ali… aff.. só de pensar já dá canseira.

Enfim, fiz esse preambulo todo pra me ajudar a trocar uma idéia com você e, de certa forma, expor um pouco minha angústia sobre ser uma mãe que optou em parar o trabalho (com retorno financeiro) e se dedicar às necessidades da família, temporariamente. Tudo com o apoio, incondicional, do meu marido (quando mudei de país, sabíamos que por um tempo teria de ficar sem trabalhar até que minha documentação estivesse regularizada, e depois quando engravidei decidimos que era mais vantajoso financeiramente que um de nós ficasse em casa. Eu fui a escolhida, uma vez que o mercado farmacêutico paga melhor que o de comunicação).

E daí? (você deve estar pensando)

Daí que recentemente eu voltei ao mercado de trabalho, escrevendo e fazendo pequenos freelas* diretamente do meu home office (…phina). Mas, ao mesmo tempo que estou borbulhando de idéias e de vontade de colocar tudo em pratica, também me deparo com uma dura realidade: é difícil trabalhar de casa.

Eu sei que tem gente que tira isso de letra, e acredito que eu serei uma dessas pessoas. Mas ainda não. Não enquanto tenho uma criança em casa em período integral. Enquanto preciso alimentar e cuidar, ensinar como escovar o dente, como limpar o bumbum, ajudar na lição da escolhinha, e brincar.

Por mais que entenda e aceite essa fase (essa foi minha escolha), é muito difícil admitir que ainda não tenho o tempo necessário pra me dedicar aos projetos profissionais. Me pego sonhando com o dia em que meu pequeno irá pra escola em período integral e eu terei horas de atividades sem interrupção. Não posso dizer que sinto vontade de ir pro escritório (essa vontade eu perdi há alguns anos), mas tenho inveja de quem consegue deixar os afazeres domésticos e maternais para cuidar da carreira. Continuar lendo “Mãe que trabalha”

Quem diria que um dia…

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… eu teria um “escritório” sobre rodas. Isso mesmo, duas vezes por mês é assim que vou às compras: caderno, caneta, e meu bloquinho de cupons. ADORO. Aprendi cortar os cupons com a minha sogra, que é quem me repassa os inserts que vêm no jornal de domingo. No começo achava um saco, era super desorganizada. Mas com o tempo fui aprendendo me organizar, fazer a lista de compras, e recortar os cupons que preciso. Nada, nada, chego a receber de volta mais de $20 dólares em descontos por compra (faz a conta ai com o dólar no valor do real e veja o tamanho da economia).

Meus preferidos são cupons para produtos de limpeza e beleza, e o da ração da Sammy (nossa filha de quatro patas). Muitos dos cupons para comida só podem ser usados quando levo dois ou três do mesmo produto ou produtos de uma mesma marca (por exemplo cereal: o cupom só vale quando levo três caixas). A lista de compra facilita na organização dos cupons, porque sei quais precisarei e posso já deixar separado pra quando chegar no caixa.

Estou longe de virar uma louca dos cupons, como os protagonistas do Extreme Couponing do canal TLC. Na verdade, não tenho a mínima intenção. Mas com moderação e dentro das necessidades da minha família, super vale a pena.

E você não precisa ser “estrangera” pra entrar nessa onda. Se estiver passeando ou de viagem marcada para os EUA, faça sua lista e procure os cupons no site das marcas e produtos que tem interesse. Depois é só imprimir ou salvar a imagem com o código de barras no seu smartphone.

Dúvidas?.. deixe um comentário com sua pergunta que eu respondo e te ajudo.

Até 🙂

qual a sua geração?

Vi este vídeo ontem e estou com ele martelando minha cabeça desde então. Olhando para o passado, do dia que graduei na faculdade, para hoje, acho que já passei por umas três gerações diferentes – X, Y, Z.. etc. Agora tem uma nova? Milenium… É isso produção? De qualquer forma, o que vale dizer, é que me senti acolhida ao assistir esse vídeo. Sou parte da geração (independente da letra que nos rotula) que caiu no mercado de trabalho ao mesmo tempo que a internet. Na minha época (aí e eu nem tenho idade pra usar tal frase) fotografia tinha que ser revelada, telefone ficava em casa e a internet era discada, geralmente usada durante a noite pra não atrapalhar o telefone. Mas tudo isso durou pouco. E é incrível como esse pouco pode também ser traduzido como rápido. Hoje em dia quero entender melhor as redes sociais, como elas interagem. Afinal, esse não só é o novo berço da comunicação, mas também é onde meu filho, muito provavelmente, manterá parte de sua vida social. Esse é um caminho sem volta (a não ser que a gente tenha um blackout cinematografico no mundo). Por isso, esse vídeo, chamou tanto minha atenção. Por isso, resolvi compartilhar com você. Minha resposta pra pergunta: SIM. Eu faço o que me faz feliz. Mas…. (porque sempre tem um mas… porque amanhã não será igual a hoje).