Badass é a palavra do mês

Gosto da palavra em inglês “Badass”. Tanto que escolhi pra ser a minha palavra do mês aqui no eSTRANGERa. Essa nem é uma palavra assim,  como diríamos, “polida”. É quase que um palavrão, diga-se a verdade. E é exatamente essa característica rebelde o que mais me atrai em Badass. Gosto, especialmente, como adjetivo para descrever mulheres determinadas, independentes, bem resolvidas, destemidas, arretadas, poderosas, etc etc. 

Badass é um daqueles palavrões inocentes. Ass, em inglês, é gíria para bunda (ou anus). E Bad… sabemos que significa mau/mal. Outra graça dessa palavra. E eu nem vou me aprofundar na participação da “bunda” nas discussões sociais, culturais, e economicas do mundo, porque essa não é a função deste texto. 

Daí que como as coisas nessa vida são interligadas, me dei conta que muitas das mulheres que cruzaram meu caminho nos últimos meses, e muitas das que são parte da minha “rodinha” preenchem a descrição de Badass no dicionário. 

Inspirador! Sim Senhor!!! 

Eu, por exemplo, me sinto super Badass quando estou com a minha moto. E só mesmo essa palavra pra descrever. Juro que não encontro outra! Até porque, mesmo já pilotando há mais de 6 anos, ainda me é surreal o fato de eu ter uma “minha moto”. 

IMG_0116
conheça o Brammoto.net

Pra além de minha recém descoberta paixão pelo estilo de vida biker, pilotar me dá um senso de equilíbrio, de liberdade, de pertença. É no “barulhento silêncio” dentro do meu capacete que eu medito e resolvo meus problemas.

 

Também espero inspirar outras mulheres que só precisam de um empurrão pra começar na pilotagem.

Badass e feminista: uma coisa puxa a outra.

Recentemente as meninas do M.E.U., que é um grupo prol formação de Lideranças Femininas no ambiente Universitário, compartilharam em nosso grupo do WhatApp um artigo no qual a Presidenta do Banco Santander, Ana Patricia Botín, afirma que há 10 anos ela teria dito que não é feminista, mas que hoje sua resposta é outra (CLICA AQUI pra ler a matéria no El Pais Brasil).

Isso porque passamos a dar mais atenção às questões de gênero e, consequentemente, começamos investigar, perguntar, e falar sobre o que nos incomoda.

Feminismo deixou de ser uma palavra com cheiro de sutiã queimado, e virou sinonimo de humanismo. Sim, porque quando a gente luta por melhores condições e oportunidades iguais para as mulheres, estamos lutando por um mundo mais justo e melhor para todos.

Assim como a Ana Patrícia, eu também não me assumia feminista no passado, muito por minha completa ignorância sobre o assunto, até então. Já aqui na gringa, até como forma de colocar meu nome no mercado, passei a me envolver com trabalhos voluntários e busquei programas/grupos/ongs que focassem em Educação. Assim acabei me envolvendo com a AAUW. Foi então que “sai do armário” (com sutiã e maquiagem).

Penso que é importante entender que Feminismo não é ideologia. Feminismo nada mais é que fazer a diferença, enquanto buscamos igualdade e justiça. Não é preciso grandes atos (tipo fogueira de sutiã). A gente pode começar “fazer a diferença” dentro de casa, pela forma como falamos com nossos filhos, os alimentos que escolhemos, e como nos relacionamos com nossos parceiros. Feminismo é viver em comunidade: cooperando, colaborando, compartilhando.

IMG_6625
Essa aqui é a jovem estudante Aasha Shaik, membro da UN Girls. Tive a oportunidade de ver sua apresentação sobre “Vulnerabilidade e o Poder das Meninas”. Essa moça encarou uma sala lotada de pessoas bem mais experientes e deixou todo mundo pronto pra uma batalha.

Before I go

 

Uma boa fonte de informação e conteúdo empoderador e focado na mulher é a Ong Brasileira Think Olgafundada pela Jornalista e Ativista Juliana de Faria. Vale muito a pena conferir porque informação é poder.

Invisalign: minha experiência

Recentemente recebi alta do meu tratamento ortodôntico com alinhadores invisíveis – conhecidos pela marca Invisalign. Esse tipo de tratamento é uma alternativa para quem precisa (ou quer) corrigir os dentes, mas não quer usar os aparelhos fixos de metal ou cerâmica, que foi o meu caso.

Usei aparelho durante a adolescência. Na época, o aparelho corrigiu os dentes que nasceram tortos, mas cinco dentes do ciso* e 20 anos depois lá estava eu com parte do sorriso desalinhado. Corrigir os dentes não era caso de urgência, mas eu também lidava com complicações na gengiva, justamente por conta dos dentes tortos. Então fui pesquisar o mercado e entender melhor sobre os alinhadores invisíveis.

IMG_6393

Confesso que o que mais me atraiu no Invisalign é o fato de ser um aparelho móvel. Ou seja, dá pra tirar para comer, para fazer minha higiene bucal, para fazer apresentações públicas, etc.

Essa liberdade com o aparelho é maravilhosa. Mas tem um detalhe: se você não se comprometer a usar o Invisalign por, pelo menos, 20 horas por dia, o tratamento não terá resultado. Ou seja, sim ele é móvel, mas não é pra ficar passeando na bolsa.

Como funciona?

O  tratamento é inteiramente acompanhado por um Ortodontista responsável. É o seu Dentista que discutirá com você a melhor forma para o seu tratamento, e como será o  movimento dos dentes. Depois, entra a parte de produção das placas.

No meu caso, foram 23 sets (como o da foto acima). Mas os sets foram divididos em duas etapas: na primeira 12, e na segunda 11. A cada dois meses eu tinha uma consulta de manutenção, e durante a consulta recebia meus sets. Eram três sets de cada vez, e eu devia troca-los a cada 3 ou 2 semanas.

Durante o intervalo entre uma etapa e outra, fiquei mais de dois meses com o mesmo set – que funcionou como uma espécie de mantenedor.

No meu caso, o tratamento durou um total de 15 meses. Os dentes estavam alinhados ao final das 12 primeiras placas, mas meu Ortodontista não estava satisfeito com o alinhamento da mordida. Seguindo a orientação dele, decidimos continuar uma segunda etapa.

9E688F12-E16C-44EB-9A5A-73729B2EA7B7
Antes e Depois: se você estiver considerando Invisalign saiba que mesmo sendo um aparelho móvel, talvez você tenha pequenas garras (attachments) grudadas em seus dentes. Os moldes usam essas garrinhas para puxar o dente e fazer o movimento necessário. 

Como cada caso é um caso, não dá pra ficar falando sobre o meu tratamento em particular. Mas se você está considerando Invisalign aqui vão minhas considerações.

Positivos e Negativos

Em primeiro lugar, entenda que durante o tratamento é preciso ficar com os aparelhos na boca por, pelo menos, 20 – das 24 horas – do dia. Sem chororô. É preciso disciplina e compromisso. Dá pra tirar pra comer, mas não pra ficar tomando cafezinho durante o dia.  Outros pontos a serem considerados:

  • vai rolar uma lingua presa.
  • vai machucar a lingua e as bochechas, especialmente nos dois primeiros dias com um set novo (mas o fixo também machuca).
  • vai dar dor de cabeça. Vai doer pra comer. Vai doer. Fato. Especialmente nos dois primeiros dias com um set novo.
Os dentes estão sendo re-alinhados e é desconfortável.
  • dá pra tirar quando sair com a turma, pra ir num jantar romântico, e pra comer milho.
  • dá pra usar fio dental. Aliás, a higienização bucal continua a mesma. Lembre-se que é sempre bom ser um pouco mais cuidadosa(o) quando comer e colocar os aparelhos de volta.
  • o tratamento é consideravelmente rápido, e as visitas de manutenção no dentista são só pra pegar os novos sets, e pra que ele ou ela possam checar se o encaixe está direitinho (em outras palavras, é pra ver se você está cumprindo com as 20 horas mesmo).
  • lembre-se também que, mesmo sendo uma opção móvel, o tratamento pode sugerir que você tenha as “garrinhas” grudadas no dente, e essas são fixas (e praticamente invisíveis.
Sobre o preço

É difícil falar sobre preço, porque esse é um fator que varia muito conforme sua localização e o profissional que você escolher. Mas entendo que, assim como pra mim, a questão financeira é um dos pontos principais na decisão de qual tratamento optar.

Por isso, vou te contar que, no meu caso, logo que na fase de orçamento, descobri que os valores eram os mesmos entre Invisalign ou o Fixo Tradicional (com um acréscimo caso eu optasse pelo fixo de cerâmica, que é da cor dos dentes). Com isso, deu pra eliminar da decisão o quesito preço. Mesmo quando decidimos que seria necessária uma segunda etapa com mais 11 sets de alinhadores, o valor do tratamento não mudou. **

Para encerrar

Definitivamente recomendo. Com exceção de adolescentes – já até aviso meu filho (de 7 anos) que ele não vai usar Invisalign se precisar de aparelho -, porque não acredito que essa seja uma opção eficiente para quem ainda está aprendendo lidar com responsabilidade. TEM QUE USAR  (20 horas por dia, no mínimo), ou não faz o efeito desejado. Entende?!

By the way: esse post é pra colaborar com quem está na fase de pesquisa e representa minha opinião e experiência.

Fico por aqui, mas se você quer mais informações, é só me escrever – gabihoover@estrangera.com ou deixa seu comentário abaixo.

* Sim, você leu CINCO (5) dentes do ciso. Por alguma razão na linha de evolução, eu vim pra esse plano com um dente do ciso a mais. O dito cujo era um “dente anão” mas estava lá.

** Leve em consideração que as práticas – e os impostos – são diferentes de País para País.

Socorro! Voltei da folga

Para. Respira.

Quantas vezes eu deixei que esse over load de afazeres pós férias me ancorasse. E não que eu esteja livre de acontecer novamente, a diferença de agora é que mudei a forma como olho para a situação e criei uma estratégia que funciona para meu #lifestyle.

Explico

Como optei por ser o que aqui nos EUA chamam de “home maker” (fazedora de lar), em minha família sou eu a responsável pela administração e cuidados com a casa; recentemente também passei a cuidar de meu negócio criativo e pessoal, ao mesmo tempo que invisto em aprendizado e atualização profissional.

Para dar conta de tudo, tive que montar uma estratégia dividindo os dias uteis da semana. Eu conto nesse video rapidinho, gravado diretamente da lavanderia de casa.

 

Isso de deixar um dia da semana para os afazeres domésticos e as “saídas”, tipo a ida ao supermercado, me ajudou muito a organizar a semana e, assim, focar no intelectual quando estou no módulo “escritório”.

Mas aí ainda tem aquele dia de ir ao médico, dentista, reunião, etc. Como faço?

Uso a flexibilidade que esse modelo me permite. Eu tento agendar o máximo de compromissos externos em um dia só. Se tenho uma janela grande entre eles, vou para um café ou para a biblioteca local. Normalmente, esses estabelecimentos me oferecem silencio, um sofá ou um cantinho numa mesa com outras pessoas, e energia criativa. Na Biblioteca é de graça. No café, que é um estabelecimento comercial, custa – adivinha? – um café.

Ferramentas que me ajudam

Sou tipo “freak” de organização. É assim com meu guarda-roupa, minha caixa de maquiagem, a geladeira, e, claro, minha agenda. Também gosto de escrever, por isso tento ter a mão papel e caneta. SEMPRE.

Me cerco dessas coisinhas. Então imagina se não ADORO uma papelaria 🙄

Recentemente visitei uma por aqui, e cai de amores por algumas peças da linha de home office da Martha Stweart. Minhas favoritas: uma mochila preta, básica, que é praticamente um escritório portátil; e um calendário “dry eraser” que coloco na parede com as atividades do mês.  Por que gostei tanto? – praticidade, e porque os produtos são clean, de qualidade, sem branding excessivo.

Ahhh.. também virei fã da Create 665 The Happy Planner, que tem TUDO para quem adora planejar. Com os produtos deles, fica fácil usar a imaginação e criar um planner do jeito que funciona pra gente.

 

E você? Conta como é a sua experiência. O que funciona no seu dia-a-dia? O que te ajuda organizar a vida em casa e no trabalho?  Deixe seu depoimento, comentário, pergunta. Vamos manter essa conversa rolando. #trabalharemcasa

Até a próxima!