What if we just stopped with all the finger pointing, the shame blaming, the “she asked for”, the bitching and moaning about others choices? What if we just respected each others individuality and uniqueness? What if we were to finally understand that there will be no equality if we don’t embrace our differences?
#imagine
Check this article from the Fulton Express of when I represented the AAUW-NYS Board at the 50th Anniversary of the Amsterdan-Gloversville-Jhonstown (AGJ) Branch.
Esta semana tivemos uma tempestade de inverno (winter storm) por aqui. Terça-feira acordei com a casa sem energia elétrica, o que é sério porque sem eletricidade não funciona a bomba d’água, as luzes, a internet (salvo o plano do telefone) e, principalmente, o aquecedor (a temperatura na manhã era de -31 graus Celsius – tirem suas conclusões). Nevava. A eletricidade voltou, a neve virou uma espécie de chuva de gelo (não granizo), aqui chamada de freezing rain. Tudo, do lado de fora de casa, ficou coberto por uma fina camada de gelo. Folhas, galhos, arvores dormentes, cabos condutores, envoltos no gelo (tem arvore que, de tão pesada por conta do gelo, ainda está envergada). Voltou a nevar. 50 centímetros depois… Saímos pra brincar no quintal.
No dia seguinte, quarta-feira, as temperaturas não passaram dos -5 graus Celsius, mas não ventou e o sol deu as caras. Céu azul. A natureza limpa, branca, quase impecável. O que a câmera captou não mostra nada da beleza que nossos olhos puderam testemunhar. Dirigir cercada de “arvores de cristal”. A luz do sol filtrada pelo gelo nos galhos dormentes. O dia estava perfeito pra brincar de fotógrafa.
momento “age appropriate”: cada um na sua
momento clichê (que nunca)
🙂
E assim passamos pela tempestade. Um pouco de preocupação aqui, muita diversão ali, memórias e mais memórias.
E só pra constar: dias bonitos, com direito a caminhada no lago, arvores de cristal, e céu azul, também tem seu lado oooops deu mer**! Tipo bastidores. Com direito a atolamento e resgate do marido.
As vezes o timing do mercado americano me assusta. Pra você ter uma idéia, o inverno nem bem começou; faz uma semana que as temperaturas por aqui praticamente não ultrapassam os 0˚C; nas cidades dessa região os montes de neve acumulada nas ruas e estacionamentos são verdadeiras montanhas (em alguns casos, mais altas que as próprias construções) e, então, pra surpresa dos consumidores mais distraídos bíquinis, maiôs, saídas de banho e toda a moda praia necessária já começam ser exibidos nas prateleiras. Já os itens de frio, pasmem, somem. Desaparecem.
Tudo bem, essa pode ser a lei da selva capitalista e, enfim, esse é o berço de tal regime. Mas bom senso não faz mal. Até va lá, colocar os artigos de primavera/verão pra fora, especialmente, nos estados de calor e nas cidades de grande fluxo turístico. Mas quando não encontramos roupa de frio, quando a temperatura é de -11˚C, aí vira piada. O pior que esse caso serve apenas de ilustração. Esse é um país temático e é preciso estar no ninho da vida americana pra entender o que eu digo. Praticamente tudo gira em torno das festividades. Não entendeu? Vou explicar.
Bom.. acabamos de passar o Natal. Então saem as luzes e entram os corações, Valentine’s Day é dia 14 de Fevereiro. Depois saem os corações pra dar lugar aos trevos e às tradições irlandesas pra se comemorar, no dia 17 de março, St. Patrick’s Day. Daí tudo se pinta em tons pasteis, como se uma maré de baby colors invadisse a paleta de cores, é Páscoa. Então chegam os meses de patriotismo, amor a bandeira e as cores azul, vermelha e branca: 4 de julho, verão, férias. Em agosto, é hora de substituir a alegria do verão pelos tons de outono – marrom, abóbora, amarelo, vermelho – e, por falar em abóbora, o tema é Halloween, seguido bem de perto por Thanksgiving (Ação de Graças). Passado Thanksgiving, é hora de deixar tudo vermelho e branco, de combinar o cheiro de maçã e canela com a decoração de Natal. Aliás, de setembro até fevereiro, o setor de decoração temática de absolutamente todas as lojas desse país é invadido por Caveiras, Perus e Papais Noel.. uma loucura.. tipo todo mundo brigando por um espaço na prateleira. E então… bom, daí começa tudo de novo.
aromatizador Bath and Body Works – “Spice”
Essa troca da decoração, quase que uma devoção aos eventos do ano, é parte do comportamento local. Salvo exageros, muito bacana de observar. Do Halloween ao Natal, as cidades ficam lindas, coloridas, iluminadas. Super convidativas pra caminhadas e passeios de carro. E não é só o visual que muda. A decoração é multi-sensorial: pra cada estação e celebração do ano existe um cheiro, que pode vir de uma vela, de um difusor ou de sprays. Opção é que não falta. Pra mim… as velas de Maçã e Canela são imbatíveis no quesito “lar doce lar”. Se você estiver interessado procure pelos produtos da Yankee Candle ou os aromatizadores da Bath and Body Works.
Decoração e Aromas a parte. Se você está a passeio pelos EUA, fica a dica: essa é uma excelente época do ano pra fazer compras. As lojas querem eliminar seus estoques de inverno, os produtos que não saíram no Natal e estão de olho nas tendências do verão conforme o que vende mais. Prepare o bolso e, pra não cair em muita tentação (o que é dificil), faça uma lista das coisas que você realmente está procurando. Bom.. mas mais sobre esse tema, em outro futuro post. Até 🙂